Capítulo 47
Capítulo 47
Liliane olhou com surpresa para Fátima, cujos lábios se moviam, mas ela não conseguia ouvir o que sua mãe dizia.
O som contínuo de “beep” vindo dos aparelhos ao redor preenchia seus ouvidos.
O coração de Liliane gelou completamente…
Quando William chegou, antes mesmo de alcançar a porta do quarto, ouviu os gritos dilacerantes de Liliane..
Seu coração deu um solavanco e seus passos se apressaram.
Antes de entrar, viu Carlos acalmando Liliane com leves batidas nas costas. As mãos de William se cerraram em punhos ao lado dele, a preocupação sendo substituída por raiva.
Vendo o rosto de William ficar sombrio, Jorge, ao lado dele, estava com medo.
Sr. William, precisamos entrar? – Perguntou Jorge, com cautela.
Leve alguns
— Investigue, descubra quem fez isso. – William, com o rosto sério, instruiu Jorge.
Jorge assentiu e estava prestes a sair quando William acrescentou. homens para vigiar a capela, não quero problemas. Content is © by NôvelDrama.Org.
Fátima não tinha muitos amigos, então Liliane simplificou o funeral.
Marcela e Carlos tiraram folga para ficar com Liliane na capela.
Durante três dias, Liliane mal comeu ou bebeu, fechando os olhos por apenas. algumas horas.
– Lili, coma algo e descanse um pouco, estamos aqui. – Consolou Marcela, preocupada.
Liliane, no entanto, permaneceu em silêncio, se recusando a ceder.
Marcela suspirou e estava prestes a se sentar novamente quando notou uma figura ao longe.
Ao ver Mavis, a expressão de Marcela mudou num instante.
Mavis, que chegava por conta própria, foi bloqueada por Marcela ao entrar na capela.
–
O que você está fazendo aqui? Se quiser causar problemas, saia agora! –
Não posso vir em nome de William? – Disse Mavis, erguendo uma sobrancelha.
Marcela olhou para Liliane, ao ver ela impassível, continuou advertindo Mavis:
Se você fizer algo errado, eu garanto que terá problemas.
Mavis sorriu, empurrando Marcela de lado.
Ela olhou para Liliane e depois para Carlos ao lado dela. Depois de um breve momento, desviou o olhar. Se aproximou, acendeu três incensos e foi até Liliane.
William está ocupado, não pôde vir. Não fique zangada com ele. Disse Mavis.
Liliane baixou a cabeça em silêncio, como se não tivesse ouvido.
Mavis riu de leve, se agachou para queimar papel–moeda, mas na verdade começou a falar em voz baixa:
Liliane, na verdade, eu não sinto nenhuma simpatia por você. Até mesmo pensei que era o que você merecia. Quem te deu o direito de tentar roubar meu homem? Até mesmo os deuses não suportam mais, não é mesmo? – Mavis fez uma pausa e continuou. Ah, parece que minhas palavras estão erradas. Deverial dizer que a pessoa que causou a morte da sua mãe não é outra senão você mesma, como filha dela, né, Srta. Amante?
Liliane, ao ouvir a acusação de ser uma “amante“, reagiu com olhos gelados.
– O que você disse? – Perguntou Liliane.
– Liliane? O que há com você? – Questionou Mavis, tentando disfarçar.
O olhar de Liliane ficou vermelho, “Srta. Amante?“.
Como ela pensou nos últimos dias, quem teria sido tão cruel a ponto de desejar sua morte e espalhar isso no hospital, mesmo sabendo que sua mãe estava doente?
Agora ela sabia. Só podia ser Mavis que tinha ciúme dela!
Liliane se levantou de imediato, encarando Mavis com raiva.
–
– O que há comigo? Você tem coragem de vir aqui? Não pense que pode agir impunemente sem evidências! Mavis, eu te digo! Tudo o que você fez será
punido! Agora, saia! Deixe minha mãe partir sem paz! Saia! – Liliane gritou para Mavis.
Marcela sentiu que algo estava errado e se aproximou.
– O que está acontecendo? – Perguntou Marcela.
Carlos também se aproximou, segurando o braço de Liliane, olhando sério para Mavis, dizendo:
Por favor, saia daqui!
– Vocês realmente são tolos! Liliane, você enlouqueceu de vez, jogando sujeira em mim! – Disse Mavis, furiosa, mordendo os lábios.
–
– Cale a boca! Cale a boca! Cale a boca!! Saia! Saia! Saia! Liliane, com olhos frios, quase assassinos, gritou para Mavis.
Mavis fugiu em pânico.